Se você vai ser ou é pai, duvido que nunca tenha se perguntado: como dever ser a paternidade com uma boa relação entre pais e filhos?
Já rolou essa dúvida, right? Ou uma muito parecida, imagino… E como saber a resposta? Afinal, questões parentais são subjetivas, intensas e cheias de cantinhos escuros em que às vezes deixamos acumular pó. E teias de sentimentos emaranhados.
Paternidade é (deveria ser) uma entrega sincera de todo pai aos seus filhos, com carinho, atenção e cuidado, para que as crianças tenham condições de se desenvolver com saúde mental e física.
Você concorda? Discorda?
Que tal tentarmos juntos, aqui nesse post de coração aberto, trocar algumas reflexões sobre a paternidade? Pode ser paternidade mais responsável, presente, afetiva… Não importa o nome que você queira dar.
Vem comigo (Artur e Bento, meus filhos, esse é um post para adultos). Vamos começar com o básico… 👀 Ou seja, algumas perguntas que pais (e wannabes 😉) deveriam se fazer.
Para organizar as ideias, aqui está o caminho das pedras da nossa conversa:
Mas antes de começarmos, precisamos entrar em acordo aqui.
Que tipo de pai você se considera?
Biológico? Envolvido? Distante? Ausente?
Longe de julgar aqui… Mas é importante que olhemos dentro, bem no fundo, para entendermos quem somos antes de entrarmos em discussões desse tipo.
Ser responsável ou não por um bebê, criança ou adolescente é o ponto de partida aqui. Só podemos falar de paternidade se tivermos claro o quanto nos comprometemos com ela. Não deveria existir licença-paternidade aqui. 😉
É dessa clareza de emoções que podemos formular as nossas respostas e reflexões. Ou seja, a relação entre pais e filhos, a educação dos pequenos, o desenvolvimento da infância à vida adulta serão marcados pelo nosso grau de dedicação como pais.
Tome seu tempo…
Pense bem nisso antes de começarmos. E quando se sentir preparado, avançamos juntos nessa nossa lista de perguntas sobre a paternidade. 👇
Vamos ser sinceros? Quem consegue responder?
Pergunte para o google o significado da paternidade e nem ele conseguirá ser objetivo. São 107.000.000 de respostas para essa dúvida. Afinal, não existem pais iguais. Ser pai é autenticidade. Eu sou um, você, outro. E não entraremos em acordo em uma série de pontos.
Mas vamos tentar a letra fria do dicionário:
(pa.ter.ni.da.de)
sf.
1. Qualidade, condição ou estado de pai: Paternidade deixa homem mais ‘civilizado’, diz estudo.
2. Laço sanguíneo entre pai e filho(s): determinação de paternidade pelo DNA.
3. Fig. Autoria intelectual: a paternidade de um projeto.
[F.: Do lat. paternitatis]
Paternidade civil
1 Jur. Aquela que resulta de adoção.
Paternidade ilegítima
1 Jur. Aquela em função de prole gerada fora do casamento.
Paternidade natural
1 Jur. Aquela que resulta de prole, sem impedimento por parte do pai ou da mãe, por motivo de matrimônio.
Está claro que essa paternidade daí de cima não é como gostam de rotular: ativa, responsável ou afetiva. É formal, protocolar. Ou seja, tudo o que não devemos ser. Pelo contrário, a ideia aqui é encontrar um entendimento mais rico e complexo, como tudo na vida. 😉
“O que eu quis foi que você crescesse consciente. Decidi não esconder nada de você.”
Trecho de Entre o mundo e eu, de Ta-Nehisi Coates
É mais que palavras. Obviamente, podemos até tentar encontrar significados, mas vais além disso. As relações afetivas ou meramente formais são complexas, difíceis mesmo de definir.
Pais hoje podem ser casados ou solteiros, adotivos ou biológicos, heteros ou homossexuais, brancos ou negros, empregados ou desempregados. Não importa. Somos diversos, assim como os filhos que queremos ver crescer.
Para saber o que é ser pai, eu tento primeiro descobrir quem sou – ou o que pretendo ser. Complicado, né?
Bom, vamos seguir em frente para ver se ajuda.
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Eu e você não nos conhecemos. Mas se estamos aqui é porque temos um mínimo de interesse de construir uma paternidade. Pedacinho por pedacinho. Ou seja, queremos sossego do agito do dia a dia para nos aquietar um pouco em pensamentos mais elevados.
Eu mudei com a paternidade como já não me lembro mais. Tenho dificuldade de saber como era antes de o Artur e o Bento acordarem diariamente com tanta alegria e disposição. Ou de como vivíamos sem ter um amor tão grande para cultivar.
A mudança é consequência – uma força incontrolável que me dá a propulsão necessária.
A paternidade muda o corpo, as prioridades, os pontos de vista, as necessidades, os ânimos e as expectativas. Também muda as relações dos casais que têm ou adotam suas crianças. Ou sejam, licença-paternidade só no trabalho.
Até o cérebro muda com a paternidade. Pelo menos, com uma paternidade responsável.
Ser pai me mudou porque eu vejo no desenvolvimento dos meus meninos muito de mim. Na verdade, isso pode ser bom ou ruim. Daí o valor desse aprendizado constante.
Portanto, devemos descobrir individualmente como mudamos. E tentar entender o tamanho dessa transformação física, mental e sentimental causada pela radiante presença dos pequenos em nossas vidas.
Essa é uma pergunta parecida com a anterior. Mas ela vai mais no prático. Ou seja, o que muda na rotina quando o(a) primeiro(a) filho(a) chega.
No nascimento do bebê, ninguém tem muito tempo para pensar na paternidade em si. Primeiro porque as emoções ficam latentes, para o bem ou para o mal. Um recém-nascido pede decisões rápidas e ações imediatas.
Alguns exemplos de cuidados com um recém-nascido:
Percebe? A chegada do primeiro filho supõe mudanças que dão uma reviravolta em nossas vidas. Como indivíduos e como casais. Aliás, as mães são as que mais precisam se adaptar, e daí a importância adicional de não sermos só pais, mas principalmente companheiros!
Ou seja, mesmo que você decida não participar de nada disso como pai, ainda assim é um giro importante.
Você terá que conviver com a ideia de que seu(ua) filho(a) crescerá neste mundo desgovernado sem a sua companhia.
Vamos deixar as listas de lado aqui. Você vai encontrar muitos “tipos de pais” na internet, mas não é essa a intenção aqui?
E qual é?
Well, a ideia é refazer a pergunta: existem tipos de pais? Ser pai é ter um rótulo? Ou todos somos parecidos na nossa tentativa de fazer o possível pelas nossas paternidades?
No meu caso, sou um pai que tenta ser pai. 🤔 Estranho, eu sei. Mas deixe eu tentar explicar melhor.
Como pai, não me sinto complementamente “encaixado” em nenhuma caixinha. Ou refletido em nenhuma lista dessas da internet ou de revistas de educação. O que eu sim sei é que estou sempre tentando ser um bom pai.
Mas eu falho. E muito! Todos os dias.
E continuo tentando. E falhando, E tentando.
Você percebe? Pode ser até que você seja um tipo específico de pai – atencioso, durão, distante, sentimental etc. Ainda assim, jamais exercerá uma paternidade congelada em si mesma, que não muda.
A criação dos filhos é uma constante evolução ou desserviço. Afinal, pais e filhos crescem juntos e aprendem à medida que o tempo passa que as relações são mutantes.
Se eu pudesse resumir, diria o seguinte: em vez de tentar ser um pai assim ou assado, seja simplesmente. Os rótulos virão, mas o importante é ao menos fazer o possível.
— Estou cansado, pai.
Antes de nascer o mundo, Mia Couto
— Cansado de quê? Se você não faz nada, de manhã à noite?
— Não viver é o que mais cansa.
Precisamos cair na real: crianças esperam o mínimo de nós. E o mínimo que devemos dar a elas é atenção.
Um acordo justo, concorda comigo?
Sempre digo que filhos deveriam estar protegidos por um direito universal: o de terem garantidos, pela justiça, pela ONU ou qualquer outra instituição, o respeito e a atenção que merecem.
Afinal nenhuma criança é consultada sobre a sua vontade de querer ou não nascer.
Essa é uma decisão egoísta tomada pelos pais (ou uma consequência não planejada). Justamente por isso devemos nos responsabilizar efetivamente pelos pequenos até o fim da nossas vidas.
É muito mais do que só estarmos presentes. Mas nos dedicar ao seu bem-estar, dar carinho, ser um apoio, encorajar, demonstrar compreensão nos momentos mais difíceis etc.
“The true object of education, like that of every other moral process, is the generation of happiness. Happiness to the individual in the first place. If individuals were universally happy, the species would be happy.”
The Enquirer: Reflections on Education, Manners, and Literature – William Godwin
A boa relação entre pais e filhos pede que sejamos verdadeiros. Mesmo quando não queremos estar perto: esse é o maior carinho que um pai ausente, por exemplo, pode dar. Ou seja, ser verdadeiro na sua decisão de se retirar.
Lembre de quando você era criança. Sim, você já foi uma um dia. E essa criança que você foi um dia provavelmente queria muito pouco dos pais: ser vista e reconhecida em suas qualidades e imperfeições.
O que ser então para os pequenos? De tudo um pouco, mas principalmente pessoas em que elas possam confiar.
Tá bom. Agora que refletimos um pouco sobre o que ser, que tal olharmos agora para o que não fazer?
Lembra de quando o seu pai pegava/pega pesado? Aqueles momentos em que o seu amor por ele fraqueja, e vocês perdem conexão?
Agora, é a nossa vez de dar vexame. A paternidade com significado faz isso: ela nos expõe. Por isso, pode acontecer de você ser o cara que passa dos limites, como seu pai fez um dia.
E uma maneira muito desagradável de ocupar essa função é ser um pai de helicóptero. Sim, um sujeito que apesar das boas intenções acaba exagerando no cuidado dos filhos, sem desgrudar ou perdê-los de vista.
Pais assim mais parecem aqueles helicópteros das televisões que transmitem perseguições ao vivo. Lá do alto, eles ficam na cola dos suspeitos, por mais que tentem despistar ou se esconder.
Pai de helicóptero foi usado pela primeira vez pelo médico Haim Ginott, em 1969, no livro Between Parents & Teenagers. Nascia a figura do responsável que presta atenção exagerada às experiências e aos problemas dos filhos, invadindo espaços e cruzando limites.
Sim, você pode estar contaminando a paternidade. Sua capacidade de desenvolver habilidades essenciais, como lidar com os erros, aceitar a perda, aprender com o fracasso e tantos outros desafios do desenvolvimento.
O crescimento, sabemos todos nós, envolve desencanto. Estamos todos constantemente caindo e tropeçando, apesar de acreditarmos que temos tudo controlado. As crianças devem desenvolver seu equilíbrio, justamente o que pais de helicóptero privam.
Se você estiver nesse caminho, pare. Reflita e olhe à volta para encontrar outro rumo para o seu relacionamento com os pequenos. Ser pai é dar liberdade e incentivar a confiança.
Vale lembrar: filhos vigiados de cima, como os helicópteros das televisões fazem, passam maus bocados.
Ok, você leva o(a) pequeno(a) para a aula de natação. Deixa ou busca na escola. Dá atenção no começo ou fim do dia – sempre que o trabalho permite… Ajuda nos deveres de casa, chama para uma pedalada, ou tenta se concentrar na vigésimo episódio daquela franquia de desenho preferida por ele(a).
E, nos papos com amigos, estufa o peito e diz jubiloso:
— Eu sou um pai presente. 😁
Ok, ok… Já vimos isso muitas vezes. Mas, será mesmo?!
O que é presença para você? Melhor: o que é presença para o(a) seu(ua) filho(a)?
Será que os astros se alinham? Ou talvez a sua percepção de presença seja diametralmente contrária à expectativa das crianças?
Sejamos sinceros: levar para a natação ou dar uma volta de bicicleta na praça não significa que estejamos de fato presentes. Quantas vezes me vi brincando com os meus pequenos, e a cabeça voando longe por causa das pequenas coisas da vida.
Também já pratiquei a falsa interação. Você conhece: estamos ali, jogando um jogo de tabuleiro com eles, por exemplo, mas pensando na segunda-feira. E sabe de uma coisa? Eles percebem!
Temos a tendência de associar presença ao local físico. Nesse sentido, muitos pais até podem se bajular. Acontece, porém, que uma paternidade presente supõe um grau muito mais elevado de proximidade.
Ou seja, é o caso de nos mostrarmos efetivamente disponíveis e acessíveis. Como a leoa aos seus filhotes na savana. E não apenas para um jogo, partida de pelada ou sorvete de fim da tarde. Falamos aqui de olhos nos olhos, coração aberto e braços que envolvem e protegem os pequenos até dos seus medos mais íntimos.
Pos isso, antes de estufar de novo o peito e dar uma de pavão, reflita se de fato a sua paternidade é presente – e não fake simplesmente.
De todas as necessidades básicas de uma criança, o aprendizado costuma ficar em segundo plano para a maioria das pessoas. Nossa tendência é pensar primeiro na sobrevivência. Ou seja, se tem comida na despensa, se a roupa protege da insolação ou do frio ou se tem água na garrafinha, por exemplo.
Sim, tudo muito essencial. Mas e o aprendizado? 🧠 Tanto o mental quanto o sentimental? Será que estamos, pais e mães, garantindo o básico para a aprendizagem dos nossos pequenos?
Portanto, o aprendizado é uma necessidade básica tão fundamental quanto uma alimentanção equilibrada ou uma moradia com ao menos condições mínimas de saneamento.
A curva de aprendizagem é um conceito que dá visibilidade à maneira como absorvemos o conhecimento. Inicialmente, passamos por uma fase de progresso mais lento, como um aquecimento antes do exercício.
Porém, ganhamos ritmo à medida que praticamos esse esporte tão saudável. É quando começamos a tirar ainda mais proveito da nossa capacidade, como seres humanos, de interagir e aprender.
A base desse conceito foi assentada pelo psicólogo alemão Harmann Ebbinghaus, quem inventou o termo em 1885. De fato, ele é lembrado por ser o pioneiro nos estudos experimentais sobre a memória, testando a sua própria capacidade de lembrar e esquecer.
E você pode saber mais desse caminho que ele seguiu no texto científico Über das Gedachtnis, em que ele apresenta a sua ideia de curva de aprendizagem e de curva de esquecimento.
Como assim?! Misturar paternidade com estratégia? 📊 É possível?!
Estranhamente, sim. Há pais que fazem do seu relacionamento com os filhos uma convivência guiada por estratégias. Do mesmo jeito que as empresas se comportam. Ou seja, todos os passos são dados com objetivos e metas muito claros…
Se você buscar na internet, verá que a paternidade estratégica ainda pouco analisada ou comentada. Imagino que pelo fato de ser um tanto estranha a relação de uma coisa com a outra. Porém, já há casos reais e bem acompanhados pela imprensa de pais fizeram da sua relação com os pequenos uma estratégia bem pensada.
Na prática, pais que atuam dessa forma fazem da infância (e da patertinade) um objeto em si, um plano seguido à risca. E, não é preciso dizer, a criança ou adolescente tem obviamente de se adaptar a esse esquema, com ou sem consentimento. 👇👇👇
Nesses casos, o ponto-chave pode ser o seguinte: queremos que a paternidade seja resultado da razão? Uma coisa é guiar e dar a mão aos filhos para que possam conquistar seu espaço no dia a dia, mas outra é fazer desse processo uma rota de linha reta.
Até porque nada está efetivamente sob o nosso controle. E acreditar no contrário pode ter consequências indejadas, como ansiedade, aversão à falha e a crença equivocada de que somos o centro do universo…
Portanto, se você tem aspirações de conduzir a sua paternidade traçando uma estratégia, tente refletir sobre as implicações disso. Tente imaginar, por exemplo, como será se no fim das contas nada der certo… Ou se durante essa jornada seu(ua) filho(a) decidir tomar outro rumo…
Só reflita…
Se a paternidade é pura atitude, que a licença-paternidade seja só no trabalho. E não em casa. 😉 Agora, quando chegar a hora de você tirar a sua licença, um direito garantido por lei, o melhor é saber sua origem, como ela evoluiu e quais são exatamente os dias que pode tirar para estar com a família.
Atualmente, a maioria dos trabalhadores com carteira assinada no setor privado tem direito a cinco dias consecutivos de licença paternidade, a partir do primeiro dia útil após o nascimento de cada filho. Lembrando, claro, que esse período fora do trabalho não é descontado do salário.
Mas se a maioria de nós mudou para de fato exercer a paternidade, as empresas viram nesse movimento a necessidade de elas mesmas se adaptarem aos novos tempos. Por isso, muitas delas oferecem aos seus funcionários recém-papais a possibilidade de estenderem a sua licença de cinco para 20 dias.
Mas, para isso, é necessário que formalizem a sua adesão ao Programa Empresa Cidadã, criado pelo governo federal, em 2008, com a Lei nº 11.770 (alterada pela Lei nº 13.257/2016).
Desde então, mais e mais companhias do setor privado têm participado da iniciativa, como forma não só de obter deduções fiscais, mas para proporcionar um melhor benefício do trabalhador pai.
Por isso, confira com o RH da sua empresa se a licença-paternidade estendida está disponível (e não deixe de considerar essa vantagem na hora de decidir entre uma vaga ou outra de trabalho). 😉
Responda rápido: você já ouviu falar de maternidade ativa? Não, verdade? Então, por que falar em paternidade ativa?
O termo está sendo cada vez mais usado para definir pais que demonstram mais comprometimento com o cuidado dos filhos. Mas há um erro conceitual nisso tudo – e uma falsa celebração do envolvimento do homem no que é a sua obrigação, ou seja, ser pai, companheiro e quem também realiza atividades domésticas.
“Paternidade ativa é redundância: por que ser mãe é uma obrigação e ser pai é ter coragem?”
Na prática, paternidade ativa seria uma derivação inapropriada de “positive parenting” ou “positive discipline”, duas expressões associados às teorias dos psiquiatras vienenses Alfred Adler e Rudolf Dreikurs. Eles desenvolveram toda uma linha de pensamento que não tem a ver com a ideia atual de papais dedicados.
A situação é: não deveríamos, nós homens, usar a muleta da paternidade ativa. Isso porque ela nos dá uma sensação autoindulgente de dever cumprido. Quando, em realidade, fazemos o básico: ser pais e companheiros.
Portanto, paternidade ativa é uma ideia ruim. Mesmo que seja tão divulgada, comentada e comemorada.
E aqui chegamos à pergunta de 💲 1 milhão de dólares 💲.
Pois é, quem sabe aqui o que é ser um bom pai? Qual deve ser o significado disso?
Eu não tenho a resposta. Ninguém tem… E será que existe? Prefiro, como já disse em outros posts desse blog, acreditar na paternidade possível. Ou seja, naquela em que tento ser o mais compromotido possível, mesmo consciente de que isso não seja suficiente.
E como é o bom pai possível?
Pois, meu caro. Nada da paternidade é definitivo. Até existe cursos de paternidade responsável por aí, mas o buraco é aqui é mais fundo. Afinal, falamos aqui de seres humanos, de sentimentos, do tempo que passa imparável trazendo consigo mudanças.
O pai que fui no primeiro dia do meu Artur já não existe mais. Bem como o pai que hoje cuida dele e do Bento também será diferente de quem serei daqui a dez anos. E nessa mutação constante evolui a minha paternidade.
Porque a boa relação entre pais e filhos entende, como toda espécie em evolução, que nada é definitivo.
E que bom que seja assim. Boa paternidade. 🤝
A paciência com os filhos é um dos principais desafios do milhão (ou micão) da…
O Dia dos Pais é sinônimo de presente, como acontece com o Dia das Mães.…
A felicidade dos filhos é uma aspiração constante de pais e mães. Mas aqui temos…
O estresse se tornou um símbolo da nossa época, e mais ainda desde que passamos…
Mas que criança que só quer atenção!!! Essa era uma frase negativa que muitos pais…
Por quê? Afinal, proteger crianças da violência deveria ser a maior preocupação de todos nós…
Veja comentários
Sou Fernanda parabéns pelo conteúdo do seu site, gostei muito deste artigo, tem muita qualidade vou acompanhar o seus artigos.
Olá, Fernanda. Obrigado pelo comentário. Fico feliz que tenha gostado. E volte sempre que quiser! ;) Abraços!
muito legal o seu site parabens pelo seu trabalho.